A Transformação Digital pode tirar seu emprego. O que fazer?

A Transformação Digital pode tirar seu emprego. O que fazer?

Temos falado bastante sobre os desafios da digitalização nas relações trabalhistas, sobre a necessidade de capacitação e mudança cultural, sobre como nós mesmos somos responsáveis pelo nosso sucesso ou pelo nosso atraso, e como tudo a nossa volta, em maior ou menor grau, vem se adaptando e incorporando novas tecnologias para seus propósitos.

 

Cada um de nós está em um estágio diferente de carreira e de vida, e por este motivo não devemos, pura e simplesmente, copiar modelos e implementá-los.

 

O que serve para mim, pode não servir para você, e vice-versa, não é?

 

Pois, como o próprio nome diz, somos INDIVÍDUOS dotados de características que nos tornam únicos.

 

 

Sendo assim, precisamos perguntar a nós mesmos:

 

¨O que e como escolher, o que fazer, já que a Transformação Digital pode tirar meu emprego?¨

 

Cada um de nós precisa, dia a dia, construir a resposta, ou as respostas para esta pergunta, pois, a única certeza que temos é que, nada será definitivo.

 

De um modo geral, quando procuramos por um roteiro a seguir, nos deparamos, dentre outras, com as seguintes vertentes ou conselhos:

 

• Você precisa ser ESPECIALISTA naquilo que faz!

 

• Atualmente é mais importante ser GENERALISTA, conhecer de tudo um pouco!

 

• Sem desenvolver suas “SOFT SKILLS” você ficará estagnado!

 

• “HARD SKILLS”, desenvolva e você terá sucesso em seu ramo de atuação!

 

• PROGRAMAÇÃO é o novo inglês, portanto, aprenda ou morra!

 

 

Mas, para decidir o que vale ou não para cada um de nós, precisamos entender o que estão nos aconselhando, por isso, é importante descrever rapidamente as seguintes definições:

 

Especialista: entende tudo sobre uma área específica. Geralmente este profissional se torna indispensável na organização, dado o fato de ele ser a chave mestra de determinada área. Além de, em momentos de crise, desempenhar um papel fundamental em toda a engrenagem devido a seu alto grau de conhecimento;

 

Generalista: entende de tudo um pouco, em diversas áreas de atuação, é capaz de interagir com diversos setores e possui uma visão ampla da sua organização e da sua profissão de um modo geral;

 

Soft Skills: são habilidades comportamentais, que estão ligadas à nossa relação com o espaço, as pessoas e as nossas tarefas, a exemplo de: colaboração, flexibilidade, saber trabalhar sob pressão, comunicação eficaz, orientação para resultados, liderança de equipe, entre outras;

 

Hard Skills: são as habilidades técnicas clássicas, que dizem respeito a como os profissionais desempenham suas funções, a exemplo de: saber mexer em uma máquina, programar um computador ou organizar planilha;

 

Programação: é um processo de escrita, testes e manutenção de programas de computadores, smartphones, tablets etc. Esses programas, por sua vez, são compostos por conjuntos de instruções determinados pelo programador que descrevem tarefas a serem realizadas pela máquina e atendem diversas finalidades.

 

Então, se colocarmos tudo isso na balança, pode ser que você conclua, matematicamente, que o maior peso, o melhor retorno para o seu investimento (ROI) e, portanto, o caminho a seguir é representado pela figura abaixo, certo?

 

 

Calma lá!!

 

Citamos apenas alguns exemplos, motivo pelo qual consideramos importante abordar ao menos mais 2 vertentes:

 

Movimento e Plataformas de Desenvolvimento Sem Código (No-code) (No-code development platform, ou NCDP, em inglês): permitem que programadores e pessoas sem conhecimento de programação criem softwares, aplicativos, usando interfaces gráficas e configurações em vez da programação de computador tradicional. Essas plataformas aumentam em popularidade à medida que as empresas lidam com as tendências de uma força de trabalho cada vez mais móvel e um fornecimento limitado de desenvolvedores de software competentes.

 

Comunidades Digitais: agregações sociais que emergem na Internet quando uma quantidade significativa de pessoas promove discussões públicas frequentes, sob assuntos de interesse comum, criando uma nova forma de construção de conhecimento.

 

Agregando os itens acima, aos anteriormente abordados, notamos que já existem formas alternativas e complementares tanto para aprender a programar, sem codificar (no-code), quanto para desenvolver especialistas, generalistas, hard e soft skills!

 

Portanto, acreditamos que devamos nos guiar muito mais pelo valor do investimento (VOI), e, portanto, pautarmos nossa jornada de colaboração e autodesenvolvimento pela figura abaixo:

 

 

Legal!!

 

Tudo conceituado, muito bonito, mas, você deve estar se perguntando… Por onde eu começo??

 

Para essa pergunta, também não há uma única resposta, porém, vamos nos arriscar a sugerir um roteiro básico e inicial:

 

 

Comece expandindo a sua percepção dos pontos de ligação da sua área de atuação e questione-se:

 

• Quais são meus clientes e fornecedores internos?

 

• E os externos?

 

• O que eu preciso deles para executar o meu trabalho, e por quê?

 

• O que eles precisam de mim e por quê?

 

 

E saia resolvendo os problemas deles, que, por consequência, resolverá os seus!!

 

Concorda? Discorda? Vamos construir juntos esse roteiro? Comente! Abraços!

 

 

Compartilhar:

WhatsApp
LinkedIn
Twitter
Facebook

Mais artigos

OPEN FINANCE SISTEMA FINANCEIRO ABERTO – REGULAMENTAÇÃO JURÍDICA COMENTADA

O Open Finance, que nasceu como Open Banking, inspirado no modelo britânico e liderado pelo Banco Central do Brasil, hoje é referência global. Neste livro, encontramos desde uma visão histórica, o arcabouço jurídico, até os detalhes de toda à estrutura e dos componentes que formam esse modelo brasileiro tão dinâmico.

OS 7 MAIORES ERROS QUE AS EMPRESAS COMETEM AO IMPLEMENTAR IA EM SEUS NEGÓCIOS – E COMO EVITAR CADA UM DELES

A Inteligência Artificial é, sem dúvida, uma tecnologia transformadora que traz inovação e competitividade para as empresas, além de ser um tema que tem atraído a atenção e investimentos crescentes das empresas. No entanto, segundo pesquisa da RAND Corporation, mais de 80% dos projetos de IA falham. Isso significa que, na prática, a maior parte dos investimentos realizados em IA não gera retorno, impactando negativamente o negócio e desmotivando equipes.

DATA-DRIVEN INSIGHTS: QUANDO DADOS VIRAM PRODUTO

A promessa de converter dados em valor nunca foi tão concreta. E isso não é só discurso: Em 2025, o volume global de indicadores criados e movimentados deve ultrapassar 180 zettabytes, segundo a Statista – o que equivale a mais de 340 terabytes gerados por minuto em média. Entretanto, a forma como as empresas encaram essa transformação ainda varia drasticamente. Algumas tratam a Inteligência Artificial como custo, outras como ferramenta de eficiência, e poucas – ainda poucas – a encaram como fonte direta de receita.

Idioma »