Na visão de um founder de startup
Uma startup é como uma maratona, você aprende com cada fase que está por surgir.
No início tudo começa leve, tranquilo, com a adrenalina aumentando a cada degrau que vai subindo. Neste tempo, por meio da dor identificada do mercado, a startup realiza alguns testes, mesmo que seja de forma manual, caso ainda não o tenha feito. Em seguida, executa o planejamento para o MVP (Produto Mínimo Viável) e assim o jogo começa.
Por mais que os testes foram realizados, ainda há muitas dúvidas do que acontecerá após o MVP ser lançado ao mercado. Com isso, a adrenalina vai aumentando, você vai se sentido capaz de entregar o extraordinário para o mercado, mesmo com incertezas que vão surgindo ao logo da caminhada. Esta é uma fase que na corrida de rua chamamos de Estágio da Supressão, não sabemos o que sentiremos nos próximos passos, mas a confiança vai aumentando a cada momento.
Além disso, muitas startups no estágio de MVP, já possuem Anjos Investidores fazendo parte do negócio, pois, acreditam no potencial do negócio, na escalabilidade e possuem confiança nos founders envolvidos.
Com toda essa garra e confiança, a startup lança o seu MVP ao mercado e começa a realizar todo processo de marketing, parcerias e negócios em busca de clientes. Sendo o sonho da startup, que esses clientes virem amantes da marca, curtem, divulguem e utilizem. Porém, neste momento é onde surge um aperto no coração, pois não se vende um produto de 0 a 5000 com 1 mês. Até pode acontecer, mas na maioria das vezes o processo pode ser de médio a longo prazo.
E as vendas começam a ser realizadas pelo seu APP ou Site, poucos clientes, mas está acontecendo. Nesse momento, a demora de ter uma tração pode trazer uma pequena desilusão, em um momento que parece que você está sozinho, mas você e seus founders totalmente alinhados no propósito e na busca pelo resultado, vão seguindo para os próximos estágios. É a grande frase “vamo que vamo”, seguir em frente que o propósito é muito maior que os desafios.
Em certa fase da caminhada, pode parecer que a startup está em um momento delicado, não engrena, roadmap não sai do lugar, as vendas não decolam, ou que o dinheiro está acabando. Nesta fase é onde surge o ponto mais crítico e que manter a calma e se concentrar, são os melhores exercícios. Você tem que entender que cada founder se preparou para todos os momentos e esse é um dos mais cruciais.
Porém, a meta está lá, ela não será mudada, está ao seu alcance. A persistência e constância na continuidade do negócio é que mostrará o quão os fourders confiam e estão engajados no projeto de seus sonhos. Neste momento, surgem novos investidores, novos parceiros e conselheiros para poder direcionar você para o próximo passo, que é a tração rumo à escalabilidade do negócio.
E aí tudo começa a acontecer, nova rodada de investimentos, novos clientes com potencial de se tornarem amantes da marca e novas parcerias de peso. O roadmap da startup engrena e está a todo vapor, novos colaboradores, clientes satisfeitos, produto bem testado e evoluindo mais a cada dia, trazendo novas oportunidades de negócios.
Por consequência dessa adrenalina de emoções do mundo do empreendedorismo, cada evolução que a startup vai passando e progredindo, um novo gás e uma forte motivação evolui e cresce para os founders. Deixando de lado a frustração ou qualquer sentimento que não seja o da garra, luta e persistência.
Como diz o especialista das 1000 startups João Kepler, “o sucesso é proporcional ao esforço e dedicação”. E é com esse esforço e dedicação que uma startup é criada em busca do tão sonhado Equity.