Com a presença de três convidados atuantes no mercado de varejo, e com know how comprovado em marketing digital, o que é um dos pontos mais importantes para o sucesso de uma startup, tive a oportunidade de explorar quase que pontos de acupuntura, e que, certamente, para muitas pessoas são dores que desconhecem a causa:
• Varejistas físicos – como utilizar as ferramentas digitais?
• Varejistas físicos – qual a estratégia dos shoppings para apoiar no marketing digital?
• Marketplace – superando o desafio de logística
• Brand – construindo a persona da sua marca
• Phydigital – O que é?
• Varejo – Como escalar as vendas
• Redes sociais – Como administrar os diversos canais
Chamamos de Era Digital o conjunto de fenômenos que possibilitam a inovação e a disrupção por meio do uso de tecnologias diversas como inteligência artificial, internet das coisas, realidade aumentada, blockchain, NFT, e muito tem se comentado agora sobre o metaverso, que já existe há anos, mas ganhou destaque depois que Mark Zuckerberg anunciou a mudança do nome do Facebook. Fato é que cada avanço da tecnologia, ao longo das últimas décadas, foi gradativamente impactando a forma como existimos e estamos no mundo.
A live Marketing e Varejo na Era Digital, explorou os pontos que destaquei e transcrever esse bate-papo seria contra meus princípios, pois acredito que nada melhor do quer ver todos os sentidos em ação, mesmo em ambiente virtual, nos é possível acompanhar nossas expressões, respiração e sentir a energia dos convidados, a prova que a nossa humanidade nos diferencia.
O primeiro convidado Francisco Ritondaro, dividiu com a audiência sua expertise na gestão do varejo e sua vasta experiência com shoppings centers. Para ele, os varejistas tem encarado de forma inventiva a presença do marketing digital. Desde 1996 atuando no varejo, ele destaca que os dois últimos anos, com o advento da pandemia do coronavírus, acelerou a digitalização do varejo, sobretudo, para os shoppings centers e um dos primeiros fenômenos identificados no comportamento dos consumidores foi a redução do tempo nas lojas físicas com menor período de permanência em centros comerciais. Francisco relembra que o ano de 2021 foi o primeiro ano que as vendas digitais superaram o comércio físico.
A soma destes fatores emprega sobre os varejistas a necessidade de renovação, ainda que a era digital não seja uma realidade em todo território nacional, os Correios não tenham abrangência na totalidade do país, e em algumas comunidades localizadas em grandes centros, o shopping center segue sendo um espaço fundamental, cabe aos varejistas investir na experiência de compra e na jornada dos usuários. Outro aspecto que ganha força é a necessidade de personalização e o uso dos espaços físicos para promoção de experiências.
Cabe mencionar ainda a adesão das lojas físicas aos diversos métodos de pagamentos que dão agilidade e segurança aos consumidores.
O fato é que a decisão de compra deixou de ser física, sendo possível comprar a qualquer momento e com isso é fundamental valer-se dos diversos meios para mobilizar os consumidores. Mas a questão é que nem todos os varejistas têm o tamanho e o investimento necessário para fazer essa mudança. Assim, para Francisco, o caminho do shopping center é investir no espaço de experiência único, somado à capacidade de curadoria e centralização do consumo.
O founder da healthtech Suprevida, Rodrigo Alberto Correia da Silva, um marketplace dedicado ao segmento da saúde e de produtos médicos, contribuiu com uma visão a partir de outro eixo do negócio em questão. O segmento da saúde que não trabalha necessariamente com desejo, mas sim com necessidade e enfrenta também os desafios logísticos impostos ao nosso país de dimensão continental mas que ainda carece de soluções para todo o território.
O foco da Suprevida é estar ao lado do consumidor para atender sua necessidade quando ela surge! Por outro lado, Rodrigo destaca que também existem uma série de desafios para quem tem o digital como sua área nativa: a distância, a realidade social e tecnológica, a dificuldade com as ferramentas digitais por parte do consumidor, entre muitos problemas. Ele menciona que o desenvolvimento das soluções digitais da Suprevida considera o patamar mais básico, por exemplo, consideram a navegação por 3G e o fato de que parte significativa da população ainda acessa a internet por meio de pacote de dados pré-pagos. O objetivo da Suprevida é atuar em complementariedade com o território que não é coberto pelo varejo físico e nos desafios de usuários de saúde mesmo residentes em grandes centros, garantindo a eles acesso e suporte aos produtos de saúde, pois assim ele acredita na força da operação em conjunto com a cooperação.
Já Isabela Caritá oferece a marca de uma pessoa, Isa Caritá é a persona da própria marca e não se trata apenas de ser uma influenciadora, mas sim de construir uma marca ao redor de gostos e preferências pessoais. Ao assistir a live você irá se deparar com uma jovem, que hoje se destaca nas redes sociais, mas que está há 7 anos nessa jornada.
Para o mundo digital, uma prova de sucesso ao manter um público fiel nas redes e ainda, ser responsável pela criação dos seus produtos. Isa destaca que aprender a ser resiliente é um pilar de desenvolvimento, sendo necessário lidar com a agilidade, afinal, uma empresa tem seu tempo de maturação e ninguém vai gostar de algo apenas porque você postou. Para ela, frequência na comunicação e atenção às necessidades reais de seu público foram fundamentais para escalar o negócio. Sua marca de roupas nasceu justamente da sua vontade e anseios pessoais, nas suas palavras é o “marketing da vida real”, ou seja, imprimir em sua comunicação a verdade que encontra eco junto aos consumidores.
Você tem interesse pelo tema varejo e marketing? Quer saber a respostas dos outros pontos dessa conversa, então confira a íntegra da live e siga no debate: