Até janeiro de 2020, eu trabalhei 26 anos consecutivos e ininterruptos como gestor de pessoas e processos em grandes empresas, sempre como empregado celetista.
Para muitos, manter um vínculo empregatício com todas as garantias trabalhistas é lema de vida. Um dos fundamentos desta relação é a segurança jurídica para o trabalhador, tendo o resguardo legal sobre gozo de férias, licenças das mais variadas, recolhimento de FGTS, pagamento de horas extras, e talvez o mais importante, valores expressivos de rescisão contratual quando há a demissão comunicada pela empresa.
Por qual motivo estou trazendo esta reflexão? Mesmo eu tendo sido empregado por mais de 25 anos, sempre tive em mente que para prosperarmos profissionalmente, devemos pensar como o empresário. Foi assim que fui conquistando posições nas empresas que passei.
Ser empresário e empreendedor no Brasil, sem sombra de dúvida, é um enorme desafio. Burocracia, impostos exorbitantes, passivos trabalhistas, enfim, uma série de fatores que muitas vezes desestimulam qualquer pessoa eloquente.
A partir de fevereiro de 2020, com os recém-completados 46 anos de idade, pude experimentar uma liberdade que jamais havia imaginado: de iniciar trabalhos pontuais como profissional liberal antes de entrar para o “time” de empreendedores.
Confesso que no início eu senti um grande “frio na barriga” em função da pandemia logo em março, porém, este período foi muito importante para eu amadurecer os trabalhos paralelos que estariam por vir.
Passado um ano, hoje eu estou empreendendo em quatro frentes diferentes: ingressei como sócio de uma grande empresa de cobrança e serviços jurídicos; continuo gerando conteúdo semanal para o meu canal no YouTube, o Vida e Performance, contando com empresas apoiadoras do projeto; lancei uma parceria com a atriz e comunicadora Babi Xavier, promovendo um talk show sobre atendimento ao cliente e comunicação; e por fim, entrei como parceiro de uma startup muito promissorade serviços para pessoas físicas e jurídicas por assinatura.
Se você trabalha há muitos anos numa empresa e não consegue enxergar um futuro diferente a não ser acatando ordens e tendo líderes podando a sua veia criativa, reflita bem e se questione: não é hora de despertar o empreendedor que há em você?
Abraços e até a próxima!
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